16 abril 2015

O Grêmio que se repete

Giuliano, o gênio tático

Pois, ontem enfim fui entender o que vem a ser para muitos o diferencial tático do Giuliano. E devo confessar: todos que defende a utilidade do inútil, têm razão.
Ontem, no jogo contra o glorioso Campinense, ele teve uma jogada na qual mostrou todo seu esmero tático. Quando Mamute descobre Marcelo Oliveira livre pela esquerda e esse vai até a linha de fundo, cruzado uma bola açucarada - não fosse a genialidade do Giuliano furando em bola e o primeiro gol não teria saído.
Agora sim descobri a relevância tática do, até agora, questionado Giuliano.

Sentindo a pua

Pois o Cebolla resolveu abrir o bico, ele que é a versão 2015 do chinelinho - como falei noutro post, é o alpercatas.
E sabe perfeitamente que está fazendo nhaca, ao ponto de dizer que não está "roubando". Eu também penso que não esteja. Ele apenas está sendo um "alpercata'.
Jogou 60 minutos contra o Cruzeiro de Cachoeirinha não fez nada de especial nesse jogo - mas para uns e outros, virou o diferencial técnico que o Grêmio não tem desde Gessy.

Carne de pescoço

Nas últimas edições do Brasileirão, o Grêmio abdicou de disputar a ponta "de cima" da tabela por desempenhos pífios - em casa e fora - contra os times da parte inferior da tabela.
Observando o final de 2014 - temos os clubes que disputaram para não cair até a última rodada que roubaram pontos preciosos do Grêmio (Bahia, Vitória, Palmeiras, Coritiba, Goiás e ainda poderia acrescentar o Atlético-PR e o próprio Sport contra os quais deixamos de somar pontos).
Lembrando que na classificação final, o Grêmio ficou a 9 pontos da Libertadores "direta" ou a 8 pontos da fase preliminar da Libertadores.
O jogo de ontem contra a Campinense mostrou mais uma vez a imensa dificuldade do Grêmio em furar retrancas razoavelmente estruturadas - lembrando que em 2015 teremos de enfrentar uma renca de times que estarão na Arena com o time totalmente compactado na defesa.
Como fazer para que não seja preciso parir uma bigorna em jogos contra as Pontes da vida?

Sobre o jogo

Além da genialidade do Giuliano naquele "magistral" lance, a partida contra a Campinense, restaram algumas observações pontuais:
- a titularidade de Lincoln é uma questão de tempo.
- Walace joga um caminhão e mais um pouco de bola do que o Bastos.
- Maicon não pode ser referência de nada.
- Brian é Brain. Chamá-lo de ruim é reiterar a obviedade. E ontem o Felipão conseguiu produzir uma pérola: o Brian é muito importante na defesa. Sei de gente que não vai gostar nada disso...
- Mamute não é centroavante. É jogador de flanco.

27 comentários:

  1. Alfredo,

    Eu tb acho o Giuliano meio tosco. Só que ele é um jogador objetivo. Com ele, não tem firula, ele sempre tenta a finalização. No mais, ele tem boa movimentação e joga com vontade. Em se tratando de Grêmio, ele é um bom jogador de grupo. Em alguns momentos pode ser titular. Jogando nessa média, serve.

    Quanto ao campeonato brasileiro, é justamente a regularidade que decide o título. É fácil entrar com todo gás contra times grandes, casa cheia, etc. Todas equipes que ficam pra trás perdem pontos pros pequenos e médios. Nos confrontos direto entre grandes o perde e ganha é parelho. Inclusive entre os campeões. Essa a característica típica dos pontos corridos, portanto não se restringe somente ao Grêmio (muito embora teu argumento seja válido).


    Esse time do Grêmio atual com mais dois bons jogadores vai brigar no Brasileiro. Um deles pode ser o Cebolla, ainda acredito que com sequência esse cara possa ser útil. De novo, o Grêmio não é o Atlético de Madrid, que atualmente é um dos times mais competitivos da Europa. O fato de não servir pra eles não quer dizer nada.

    O outro tem que ser um jogador de área que faça gol. Infelizmente o Grêmio precisou se desfazer do Barcos, porque nessa formação ele ia se lavar fazendo gol. É difícil achar esse cara sem gastar os tubos. A receita é essa, porque do meio campo defensivo pra trás, estamos muito bem servidos. Inclusive o Mathias Rodriguez tem dado boa resposta. Os outros quatro da defesa (Rodholfo, Oliveira, Geromel e Grohe) são monstros.

    Maicon é comum, em alguns momentos lembra o alemão Marquinhos, baita carimbador de bola. Migué total. Mas entre ele e o que o Bastos tá jogando, ainda fico com ele e Wallace (que ontem, de novo, entrou muito bem).

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    1. A questão é que o Giuliano sabe chutar no gol, ele olha chuta e a bola vai na goleira.

      E os outros não, quando vai é sem querer. Muitas vezes passa perto, bate no zagueiro, mas outras até na bandeirinha ou um peidinho de véia acontece.

      Por isso e só por isso ele é fundamental, ele sabe chutar em gol. O Douglas já soube um dia, ontem lembrou disso, mas há algum tempo tava esquecido.

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    2. Melhor dupla, hoje, é Maicon e Walace.

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    3. O Walace em seu constante joga bola e em seu melhor joga muito.
      Quando estiver pronto o que vai ser no exterior, é seleção.

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    4. Rapazeada! Na boa! Acho que é muita corneta em cima do Giuliano. pra craque ele tá muito longe, mas do jeito que falam dele aqui parece um "Ramon" da vida! Ele tem suas limitações (porque senão teria continuado jogando na Europa), mas já vi neguinho muito pior do que ele no Grêmio. Por vezes, quando leio boa parte das criticas aqui feitas, lembro do meu pai que passou 11 anos reclamando do Danrlei. Cada vez que ele falhava la vinha o meu pai dizendo: "viu, é por isso que eu nãO GOSTO desse Danrlei". ABS e bom feriadão pra todos!!!! (espero qeu o Gremio não nos estrague o feriadão! KKKK)

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    5. Rapazeada! Na boa! Acho que é muita corneta em cima do Giuliano [2]

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    6. O colorado tá se esforçando e ganhando respeito aos poucos,
      Essa de colorado chegar e ter respeito não existe.

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  2. Vamos parar com esse papo de Maxi Rodrigues e Alan Ruiz, nenhum deles é solução. Maxi não se firmou no Grêmio, não foi titular do Vasco na série B e tbm não é no time atual. Alan Ruiz tbm não se firmou por aqui e não consegue ser titular nem no time onde foi revelado.
    Já sei, alguém vai dizer: Mas são melhores que o seu boneco. Ser melhor que o seu boneco não adianta, o Grêmio precisa de um craque na camisa 10 que pode ser o Cebola e de um matador

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    1. Li notícias de que o Maxi teria assumido a titularidade na LAU, e a partir disso, o time deles teve uma melhora no campeonato nacional.

      Na libertadores, tiveram a primeira vitória com ele de titular, depois foi pro banco e perderam de novo.

      Esses caras mereciam no mínimo a mesma sequência que foi dada para um monte de tranqueira que tivemos aqui nos últimos dois anos.

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    2. Maxi é melhor que qualquer um que temos hoje, e ele é nosso. Ninguém esta pedindo para gastar dinheiro com ele. Ele esta para voltar, é só botar a jogar.

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    3. É impressionante como ninguém marca na la u, o Máxi é técnico mas caminha... E é o melhor em campo.

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    4. Olha, mas é ruim este time heim, desde o goleiro até o atacante!

      x-x-x

      Vocês vão me desculpar, mas estou procurando o futebol do Máxi.

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    5. Olha Rafa, num time em que tu tem que fazer tudo sozinho, é dificil aparecer futebol. Ele ao menos tenta, mas o time não acompanha. Esse cara aqui, nós tinha a opção do drible, velocidade e passe vertical.

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    6. Olha Pablo, sei não, estou com a ideia do Arthur, não é a solução da qual precisamos.

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    7. Th não foi tudo isso. É de graça ou pelo salário, mas não passa de jogador de grupo. O Máxi não veste a 10 resolvendo meio de time algum hoje em dia.

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    8. Acho que ninguém, nunca, tenha afirmado isso, Lemos.

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    9. Mas acho que pegou mais corpo e mais cancha jogando 6 meses na libertadores do que jogando o gauchão e trocando posição com Giuliano, Douglas e Luan.

      Mesmo assim eu vi tres jogos do Maxi e em nada me chamou atenção. Já o Ruiz vi dois e sempre notei potencial.

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    10. Tem esse lado, Lemos. Realmente não dá pra desconsiderar.

      Mas também acho que desvalorizou o jogador, naquele time podre (vi os gols agora...sem comentário)

      Minha opinião sobre o Maxi se formou em 2013. As ferramentas ele tem, não iria desaprender em 2 anos.

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    11. Por mim volta pra brigar por posição no meio, será que o Felipão vai pensar igual?

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    12. Isso a gente sabe que é improvável. A não ser que o Luis Felipe também não esteja muito satisfeito com Douglas, Giuliano ou Luan.

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    13. Maxi, na minha opinião, seria uma boa pra grupo. Temos, efetivamente 4 meias no grupo: Douglas, Giuliano, Lincoln e C. Rodriguez. 5 se tu contar com o Luan (que pra mim é um atacante). Um meia a mais sempre é bom ter.

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  3. Ruiz entrou agora no San Lorenzo, esse sim servia no gremio.

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    1. Lemos, eu não sabia que estavam convidando times para a disputa da Libertadores, porque esse time da La U não deve ter se classificado...

      x-x-x

      Poucas vezes na minha vida vi um time tão ruim quanto este time chileno, nem na várzea.

      x-x-x

      E o Maxi cobra falta e escanteios igual o Douglas...

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    2. O problema não é que o Maxi não seja tudo o que precisamos, mas, sim, que ele é melhor do que o que temos, e é de grátis.

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    3. Esse goleiro lembra o Dida nos maus dias e o Tavarelli.

      Não adianta ajeitar o time porque um goleiro peruzeiro entrega tudo. Aquela estrutura defensiva era ridicula também, o Nilmar parecia que tinha 15 anos menos de tão ruim que os caras eram.

      Larguei o jogo do Inter no segundo gol de rateada deles, botei no do Corinthians e vi jogo de verdade, um 0 a 0 com futebol.

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    4. O problema não é que o Maxi não seja tudo o que precisamos, mas, sim, que ele é melhor do que o que temos, e é de grátis [2].

      É o que venho batendo.
      Nunca disse que o Maxi e também o Alan Ruiz sejam candidatos a melhor do mundo.
      Mas os dois são bem melhores que nabas indicadas pelo Felipão ou contratadas a toque de caixa porque o barco tava afundando.

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  4. No geral, eu tenho gostado dos jogos do Maicon: sai bem pro jogo, toca bem a bola e tem marcado com eficiência. No triplo-gol perdido pelo Grêmio, quem deixa o Braian na cara do gol é o Maicon.

    Ele acaba saindo mais pro jogo, o que torna necessário ter um volante mais rápido e que saiba guardar posição ao seu lado, que é o Wallace (o melhor volante do Grêmio).

    Sobre a dificuldade em furar retrancas, acho meio relativo. Se formos analisar o jogo contra o Campinense, não faltou criação de oportunidades, e sim qualidade pra finalizar.

    Nos últimos anos a maior dificuldade era criar uma chance de gol sequer. Esse ano invertemos: criamos, mas não guardamos.

    O parimento de bigornas segue, mas as causas são diferentes.

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